domingo, 1 de junho de 2025

EDUARDO CONVOCADO! Místico Tinha Razão, Profecias se Cumprem | 01/06/2025

Alexandre de Moraes abre inquérito contra Eduardo Bolsonaro por incitação ao golpe

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou nesta segunda-feira a abertura de um novo inquérito contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). A decisão foi tomada após declarações do parlamentar consideradas incitadoras de atos antidemocráticos, durante uma conferência realizada nos Estados Unidos. Moraes atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que considerou grave o conteúdo da fala de Eduardo ao sugerir que o Brasil poderia viver um novo 8 de janeiro. 

Durante o evento, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que “se nada mudar, a história vai se repetir”, em referência aos ataques golpistas às sedes dos Três Poderes em Brasília. Segundo a PGR, a fala possui “potencial de incitação à repetição de atos criminosos contra a democracia” e precisa ser investigada para avaliar a responsabilidade penal do parlamentar. O discurso foi amplamente repercutido nas redes sociais e gerou reações de parlamentares e autoridades.


O novo inquérito se soma a outras investigações que envolvem membros da família Bolsonaro em supostas tentativas de desestabilização do regime democrático. Alexandre de Moraes determinou que a Polícia Federal ouça Eduardo Bolsonaro nos próximos dias e colete elementos que possam comprovar eventual prática de crime contra o Estado Democrático de Direito. O deputado poderá ser enquadrado por incitação ao crime, apologia a atos antidemocráticos e ameaça à ordem institucional. A defesa de Eduardo Bolsonaro afirmou que o deputado apenas exerceu seu direito à liberdade de expressão e que suas falas foram “distorcidas” para justificar uma perseguição política. “Ele fez uma análise crítica da conjuntura política, como é comum em ambientes democráticos”, disse a nota divulgada por seus advogados. O parlamentar também usou suas redes sociais para reforçar o discurso de que é alvo de uma “caçada ideológica”.


A decisão de Moraes reacende o debate sobre os limites entre liberdade de expressão e incitação a atos antidemocráticos. Juristas divergem sobre o alcance penal de falas como a do deputado, mas há consenso de que, em contextos de instabilidade institucional, discursos que sugerem ou minimizam rupturas democráticas precisam ser apurados com rigor. Moraes tem sido firme em decisões que envolvem a preservação da ordem constitucional, especialmente após os episódios de janeiro de 2023. 

Com o avanço das investigações, o caso tende a ampliar a tensão entre o STF e setores da direita bolsonarista, que acusam a Corte de extrapolar suas funções. No entanto, para ministros e entidades jurídicas, o inquérito é necessário para assegurar que representantes eleitos respeitem os limites do regime democrático. O desfecho dependerá do que for apurado pela Polícia Federal e da eventual apresentação de denúncia por parte da PGR.


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(51) 99516-6910
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