STF decreta prisão de Carla Zambelli após declaração de fuga para Itália
O Supremo Tribunal Federal (STF) decretou a prisão preventiva da deputada federal Carla Zambelli nesta terça-feira (04/06), após a parlamentar afirmar que viajaria para a Itália para escapar de qualquer ordem de prisão no Brasil. A decisão foi tomada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito que investiga a participação de Zambelli em atos antidemocráticos, além de incitação ao crime e à desordem social.
A deputada, conhecida por suas declarações controversas e posturas radicais, foi surpreendida com a ordem de prisão preventiva que deverá ser cumprida ainda nesta semana. Zambelli já havia sido condenada anteriormente por desobediência civil e por portar ilegalmente uma arma de fogo durante o segundo turno das eleições de 2022. Na ocasião, ela perseguiu e apontou uma pistola para um jornalista em plena rua, fato que gerou intensa repercussão nacional. A parlamentar ainda responde a outras investigações sobre financiamento e organização de atos golpistas, suspeita de disseminação de fake news e ataques a instituições democráticas. Sua situação jurídica já era frágil, mas a recente ameaça de fuga agravou ainda mais a conjuntura.
Segundo informações de fontes ligadas à defesa de Zambelli, a deputada se encontra atualmente em um apartamento alugado na região central de Brasília, acompanhada de aliados próximos. Inicialmente, ela chegou a insinuar nas redes sociais que estaria a caminho de Milão, na Itália, alegando que, por lá, seria "intocável" diante de eventuais mandados de prisão. Esse discurso provocou forte reação do STF, que considerou a declaração uma afronta ao Estado de Direito e à autoridade do Judiciário.
Em meio à crise, a deputada parece ter mudado o tom. Fontes próximas afirmam que ela está arrependida das bravatas feitas nos últimos dias, reconhecendo que a retórica agressiva apenas fortaleceu a posição do STF. Sua defesa, inclusive, prepara agora uma nova estratégia: a solicitação de asilo político ao ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Zambelli acredita que, com o apoio de Trump, poderia ganhar respaldo internacional para evitar a prisão no Brasil.
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