Nova ofensiva bolsonarista é contida por líderes do Congresso e aumenta risco de prisão de Bolsonaro
O Brasil amanheceu em clima de tensão após uma nova investida de grupos bolsonaristas contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e, desta vez, contra as próprias instituições legislativas. Em um movimento considerado por muitos como mais um ataque direto à democracia, manifestantes e parlamentares alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro partiram para cima do ministro Alexandre de Moraes, tentando forçar o fechamento simbólico do Congresso Nacional. A ação, porém, foi rapidamente rechaçada pelos presidentes da Câmara e do Senado, que agiram com firmeza para conter a escalada autoritária.
Durante uma sessão marcada por gritos, cartazes e ameaças veladas, os bolsonaristas tentaram tumultuar os trabalhos legislativos exigindo o impeachment imediato de Moraes. O clima se intensificou quando alguns manifestantes, do lado de fora, pediam o fechamento do Congresso, enquanto parlamentares aliados de Bolsonaro pressionavam as lideranças das Casas a se curvarem à pressão popular. O episódio acendeu o alerta máximo entre autoridades civis e militares, que classificaram a movimentação como “gravíssima”.
O presidente do Senado, em discurso contundente, deixou claro que o Congresso não será refém de radicalismos. Reafirmou que o papel do Parlamento é mediar os conflitos dentro da legalidade e da Constituição, sem se submeter a pressões antidemocráticas. Já o presidente da Câmara dos Deputados foi ainda mais direto: condenou o que chamou de "tentativa de golpe disfarçada de manifestação" e prometeu responsabilizar qualquer agente público que atue para subverter a ordem institucional.
Nos bastidores, a nova tentativa de desestabilização acendeu de vez o debate sobre a responsabilização criminal de Jair Bolsonaro. A pressão para sua prisão preventiva voltou com força entre ministros do STF, integrantes da Procuradoria-Geral da República e até mesmo membros do próprio Congresso. Para muitos juristas, o ex-presidente pode ter ultrapassado mais uma linha vermelha, incitando seus aliados a agirem contra os próprios fundamentos do regime democrático.
Contato para consulta com Mestre José:
0 comments:
Postar um comentário