Pastores bolsonaristas atiçam fiéis contra o Brasil, enquanto Mestre José prega a serenidade
Nos últimos dias, a postura de pastores ligados ao bolsonarismo tem gerado indignação e preocupação. Aproveitando-se da prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, líderes religiosos estão utilizando seus púlpitos para insuflar seus fiéis contra as instituições brasileiras, criando um ambiente de radicalização perigoso. O que deveria ser espaço de fé e espiritualidade, transformou-se em palco de discursos políticos inflamados que em nada contribuem para a paz social.
Esses pastores viram em Bolsonaro uma marionete perfeita para fortalecer seus projetos pessoais. Com discursos messiânicos, passaram a associar a figura do ex-presidente a uma missão divina, enquanto, na prática, usaram essa narrativa para aumentar influência, poder e, sobretudo, patrimônio. O santo nome de Deus foi invocado em vão para justificar atos políticos, manobras eleitorais e ataques às autoridades. O resultado é uma multidão de fiéis manipulados em nome de uma fé distorcida.
O cenário que se desenha é preocupante. Alimenta-se, cada vez mais, um clima de “nós contra eles”, como se o Brasil estivesse dividido entre os supostos escolhidos de Deus e os inimigos da fé. Essa retórica não apenas agrava a polarização política, mas cria um ambiente propício ao ódio e à intolerância. A irresponsabilidade desses líderes pode, em um cenário extremo, desencadear episódios violentos, pelos quais eles deverão responder moralmente diante da sociedade.
Em contrapartida, há vozes que demonstram serenidade e coerência em meio ao caos. O Mestre José, conhecido em todo o país como vidente dos famosos e místico da Bahia, foi alvo de intensos ataques por parte dos mesmos grupos que hoje inflamam multidões. Ainda assim, manteve-se firme. Ele previu que Lula seria solto e foi criticado, previu que Lula iria concorrer e vencer as eleições e foi atacado novamente, e também anunciou que Bolsonaro seria preso — algo que finalmente se concretizou.
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