EUA retiram Alexandre de Moraes da Lei Magnitsky e reforçam vitória diplomática de Lula
O governo dos Estados Unidos retirou o ministro Alexandre de Moraes e sua esposa da lista de possíveis alvos investigados no âmbito da Lei Magnitsky, norma americana que permite sanções contra autoridades estrangeiras suspeitas de violar direitos humanos. A decisão, que encerra semanas de tensão internacional, foi recebida em Brasília como um gesto de confiança e uma sinalização clara da postura americana diante das pressões políticas vindas do bolsonarismo. Para o presidente Lula, o recuo representa uma vitória diplomática expressiva no cenário global.
A inclusão de Moraes na mira da Lei Magnitsky havia sido explorada politicamente por aliados de Jair Bolsonaro, que tentaram internacionalizar o discurso de perseguição e transformar o ministro do STF em símbolo de supostos abusos institucionais no Brasil. A retirada do nome de Moraes desmonta essa narrativa e deixa o bolsonarismo sem um dos principais instrumentos que vinha sendo usado para buscar apoio fora do país. Na prática, os Estados Unidos sinalizaram que não veem fundamento para sanções contra o ministro, o que enfraquece a estratégia internacional do campo bolsonarista.
Ao mesmo tempo, o governo Lula emerge fortalecido. Durante todo o processo, a diplomacia brasileira atuou de forma silenciosa, mas firme, reforçando aos americanos que o Brasil vive dentro da normalidade institucional e que eventuais conflitos internos são parte do jogo democrático. A decisão de Washington mostra que a administração Biden mantém interlocução sólida com Brasília e não pretende embarcar em campanhas que tenham fundo político-eleitoral no Brasil.
A derrota simbólica para o bolsonarismo é expressiva: além de perder um discurso que vinha sendo alimentado há meses, a decisão dos EUA reafirma que, para a maior potência do mundo, o Estado Democrático de Direito brasileiro permanece sólido. O gesto também corrige distorções promovidas por campanhas desinformativas que tentavam pintar o Brasil como um país sob ditadura judicial, narrativa que não encontrou respaldo em nenhuma instituição séria no exterior.
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